"O meu olhar alcança o longe. Contempla o território que me separa da concretização do meu desejo. O destino final que o olhar já reconhece como recompensa, aos pés se oferece como lonjura a ser vencida. Mas não há pressa que seja capaz de diminuir esta distância. Estamos sob a prevalência de uma imposição existencial, regra que ensina, que entre o ser real e o ser desejado, há o senhorio inevitável do tempo das esperas."
domingo, 15 de janeiro de 2012
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Do avesso
Se eu pudesse pedir uma coisa hoje seria: deixem-me almoçar sozinha. Só hoje. E nem é porque quero conversar comigo mesma. Só não quero estar com ninguém. Só hoje.
Eu poderia ficar bem, mas meu estômago dói e estou cansada. Hoje não quero.
Não quero o que eu conquistei. Não quero ser forte e nem madura. Só quero ser como quando pequenina, que eu me escondia atrás do sofá ou embaixo da mesa pra chorar. Sozinha. Escondida.
Só hoje.
Pode?
Eu poderia ficar bem, mas meu estômago dói e estou cansada. Hoje não quero.
Não quero o que eu conquistei. Não quero ser forte e nem madura. Só quero ser como quando pequenina, que eu me escondia atrás do sofá ou embaixo da mesa pra chorar. Sozinha. Escondida.
Só hoje.
Pode?
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Por favor, não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu...
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.
Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor.
Amor é Síntese, Mário Quintana
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu...
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.
Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor.
Amor é Síntese, Mário Quintana
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
2011... bai bai!
É... 2011 se fooi! E como eu comentei no twitter, não foi um ano fácil! Longe disso, a frase que marcou foi “ai como é difícil!”, especialmente no primeiro semestre. Mas nada assim tão terrível, afinal sobrevivemos. Definitivamente posso dizer que 2011 valeu a pena e se tivesse que resumi-lo em uma palavra, diria: crescimento. Não que os anos anteriores não tenham sido bons, não que não estejamos sempre em crescimento, mas sempre tem algo que marca...
E conhecimento de mim. Estou feliz e não por ter realizado tudo o que desejo, mas por ter aprendido a conviver com minhas ausências. Por ter aprendido o que é essencial na minha vida e ter aprendido que por mais que seja maravilhoso estar junto de pessoas especiais é bom estar sozinha também, quando se aprecia a própria companhia. Eu aprecio. E me basto. De novo, não por ter melhorado tanto assim, mas por ter me conhecido melhor e aprendido a aceitar minhas qualidades, né... E aprendido a aceitar, de fato, meus defeitos antes de tentar me livrar deles. Aceitar é o primeiro passo, certo?
Equilíbrio. Acho que é esse o caminho.
E pra 2012? Apostaria em mudança.
Vamo que vamo!!
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