Porque
na vida real, as coisas não costumam acontecer da forma como esperamos que
aconteçam. A vida surpreende, as vezes assusta, prega peças... Dizem que a vida
não é como um sonho, mas acredito que seja igualzinho. Sonhos não são mistos de
alegria e medo? Nos sonhos sempre acontecem coisas que não parecem fazer
sentido, mas no fundo, se você pensar bem, sempre tem uma explicação. A vida é
assim, cheia de aventuras, de caminhos, de destinos... Você escolhe por onde
seguir, mas o que a vida vai te apresentar é mistério. E é nessa doçura e
amargor que a vida segue. Surpreendendo, brincando, assustando. Entre lágrimas e
sorrisos, o que temos são
possibilidades...
terça-feira, 7 de agosto de 2012
quinta-feira, 19 de julho de 2012
départ
Logo logo assim que puder
Vou telefonar
Por enquanto tá doendo
E quando a saudade quiser
Me deixar cantar
Vão saber que andei sofrendo
E agora longe de mim
Você possa enfim, ter felicidade
Nem que faça um tempo ruim
Não se sinta assim,
Só pela metade
Ontem demorei pra dormir
Tava assim sei lá
Meio passional por dentro
Se eu tivesse o dom de fugir
Pra qualquer lugar.
Ia feito a pé de vento
Sem pensar no que aconteceu
Nada mais é meu, nem o pensamento
Por falar em nada que é meu,
Encontrei o anel, que você esqueceu
Aí foi que o barraco desabou
Nessa que meu barco se perdeu
Nele estava gravado só você e eu
Vou telefonar
Por enquanto tá doendo
E quando a saudade quiser
Me deixar cantar
Vão saber que andei sofrendo
E agora longe de mim
Você possa enfim, ter felicidade
Nem que faça um tempo ruim
Não se sinta assim,
Só pela metade
Ontem demorei pra dormir
Tava assim sei lá
Meio passional por dentro
Se eu tivesse o dom de fugir
Pra qualquer lugar.
Ia feito a pé de vento
Sem pensar no que aconteceu
Nada mais é meu, nem o pensamento
Por falar em nada que é meu,
Encontrei o anel, que você esqueceu
Aí foi que o barraco desabou
Nessa que meu barco se perdeu
Nele estava gravado só você e eu
quinta-feira, 14 de junho de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
quarta-feira, 9 de maio de 2012
reticências...
Quando as
coisas deixam de fazer sentido é hora de se preocupar. Ela é assim... vem chegando, de mansinho, como quem nada quer...
primeiro você pensa que não é nada, foge, tenta se esconder, se engana... Ora,
não há de ser ela de novo... você
chora um pouquinho, se justifica... é o cansaço, as dores, o estresse... deve
ser a TPM, o sol forte, aquela frase que te desagradou... pode ser, não? Você
desconversa, disfarça, cantarola uma canção triste... Os dias passam, ela insiste... de repente a solidão te
apetece, o marasmo, a cama quentinha e as mantas que te cobrem... você tenta se
convencer que é normal, que é preguiça, que é uma fase... mas aí as coisas
deixam de fazer sentido e você percebe, de repente, que é ela voltando...
E então você
percebe os sinais que ela vem dando a
tanto tempo, tentando te avisar, com jeitinho... você admite... Isso traz
calma, serenidade... o medo de ver ela chegar
se foi... é hora de fazer-se amiga dela...
outra vez...
É hora de novos ares, novos sabores, novas cores... de coisas simples. Não é hora de fazer planos, de traçar metas ou de sonhar... muito menos hora de tomar decisões. Nem é tempo de pensar demais. É hora de parar pra escutar a chuva ou ver a pequena Diná dormir. É hora de calma, de silêncio, de espera...
O tempo passa e daqui a pouco leva ela embora de novo... tudo se ajeita.. tudo volta a fazer sentido...
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Falando sobre falar...
Uma coisa que admiro em algumas
pessoas é discrição. A capacidade de guardar pra si o que não precisa ser
compartilhado. Eu não. Eu compartilho. Há algo em mim que separa enormemente o
que vem de fora e o que é meu. O que é de fora eu guardo. O que é meu eu
compartilho. Acho que por isso sempre escrevi tanto... uma tentativa última de
manter algo só meu. Escrever é segurar para que não vá, não se partilhe, não se
perca. E não é só um não querer que pessoas saibam, é um querer manter somente meu.
É um pouco irônico escrever sobre isso? Talvez... mas hoje está tudo tão fora
do lugar que um post do avesso não parece tão mal. Depois de um dia terrível,
de ansiedade, irritação, explosão de choro, distúrbios de humor, e tudo muito
bem justificado pelo Google, acho que nem fui tão mal. Termino o dia quase tão
bem quanto comecei. Com algumas dúvidas e algumas certezas a mais. Tudo assim
confuso. Tudo bonito. Tudo cheio de possibilidades...
segunda-feira, 9 de abril de 2012
ir..
e quando bate aquela vontade de fazer as malas, embalar as lembranças doces, pegar uma boa companhia pela mão e ir embora, sem olhar pra trás?
"As curvas no caminho, meus olhos tão distantes,
Eu quero te mostrar os lugares que encontrei
Como o céu pode mudar de cor quando encontra o mar
Um sonho no horizonte, uma estrela na manhã
De repente a vida pode ser uma viagem
E o mundo todo vai caber nesta canção
Vou te pegar na sua casa, deixa tudo arrumado
Vou te levar comigo pra longe
Tanta coisa nos espera, me espera na janela
Vou te levar comigo
Eu quero te contar as histórias que ouvi
E nas diferenças vou te encontrar
O amor vai sempre ser amor em qualquer lugar
Vou te pegar na sua casa, deixa tudo arrumado
Vou te levar comigo pra longe
Tanta coisa nos espera, me espera na janela
Vou te levar comigo"
sexta-feira, 30 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
segunda-feira, 26 de março de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
Sonhei em inglês. Diferente. Sonhei que estava em um local
diferente. Uma escola, talvez, e conversava com intercambistas. Tinha um menino
simpático. E falávamos em inglês. No sonho eu me surpreendi com o quanto eu me
lembrava do inglês. Acordei pensando em inglês. Acordada, me surpreendi com o
quanto o menino era legal.
O inglês também não era sua língua natal e ele também tropeçava, vez em quando, mas a gente se entendia. Ele era interessante e a conversa uma delícia.
Vontade disso. Vontade de uma conversa interessante. Vontade
de conhecer alguém diferente. Alguém que valha a pena. Alguém pra uma amizade longa.
Cade você, menino do sonho?
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Fobias
de Luís Fernando Veríssimo.
Como me identifico com essa crônica!! E é por isso que muito dificilmente saio de casa sem um livro.
As
pessoas que defendem o pastoral e a volta ao primitivo nunca se lembram, nas
suas rapsódias à vida rústica, dos insetos. Sempre que ouço alguém descrever,
extasiado, as delícias de um acampamento - ah, dormir no chão, fazer fogo com
gravetos e ir ao banheiro atrás do arbusto - me espanto um pouco mais com a
variedade humana. Somos todos da mesma
espécie, mas o que encanta uns horroriza outros. Sou dos horrorizados com a
privação deliberada. Muitas gerações contribuíram com seu sacrifício e seu engenho
para que eu não precisasse fazer mais nada atrás do arbusto. Me sentiria um
ingrato fazendo. E a verdade é que, mesmo para quem não tem os meus
preconceitos, as delícias do primitivo nunca são exatamente como as descrevem.
Aquela legendária casa à beira de uma praia escondida onde a civilização ainda
não chegou, ou chegou mas foi corrida pelo vento, e onde tudo é bom e puro, não
existe. E se existe, nunca é bem assim.
-
Um paraíso! Não há nem um armazém por perto.
Quer
dizer, não há acesso à aspirina, fósforos ou qualquer tipo de leitura salvo,
talvez, metade de uma revista Cigarra de 1948, deixada pelos últimos ocupantes
da casa quando foram carregados pelos mosquitos.
-
A gente dorme ouvindo o barulho do mar...
E
de animais terrestres e anfíbios tentando entrar na casa para morder o seu pé.
E, se morder, você morre. O antibiótico mais próximo fica a 100 quilômetros e
está com a data vencida.
Não.
Fico na cidade. A máxima concessão que faço à vida natural, no verão, são as
bermudas. E, assim mesmo, longas. Muito curtas e já é um começo de volta à
selva.
Não
sei como se chamaria o medo de não ter o que ler. Existem as conhecidas
claustrofobia (medo de lugares fechados), agorafobia (medo de espaços abertos),
acrofobia (medo de altura), collorfobia (medo do que ele vai nos aprontar
agora) e as menos conhecidas ailurofobia (medo de gatos), iatrofobia (medo de
médicos) e até treiskaidekafobia (medo do número treze), mas o pânico de estar,
por exemplo, num quarto de hotel, com insônia, sem nada para ler não sei que
nome tem. É uma das minhas neuroses. O vício que lhe dá origem é a
gutembergomania, uma dependência patológica na palavra impressa. Na falta dela,
qualquer palavra serve. Já saí de cama de hotel no meio da noite e entrei no
banheiro para ver se as torneiras tinham "Frio" e "Quente"
escritos por extenso, para saciar minha sede de letras. Já ajeitei o
travesseiro, ajustei a luz e abri a lista telefônica, tentando me convencer
que, pelo menos no número de personagens, seria um razoável substituto para um
romance russo. Já revirei cobertores e lençóis, à procura de uma etiqueta,
qualquer coisa. Alguns hotéis brasileiros imitam os americanos e deixam uma
Bíblia no quarto, e ela tem sido a minha salvação, embora não no modo
pretendido. Nada como um best-seller numa hora dessas. A Bíblia tem tudo para acompanhar
uma insônia: enredo fantástico, grandes personagens, romance, o sexo em todas
as suas formas, ação, paixão, violência - e uma mensagem positiva. Recomendo
"Gênesis" pelo ímpeto narrativo, "O cântico dos cânticos"
pela poesia e "Isaías" e "João" pela força dramática, mesmo
que seja difícil dormir depois do Apocalipse. Mas, e quando não tem nem a
Bíblia? Uma vez liguei para a telefonista de madrugada e pedi uma Amiga. -
Desculpe, cavalheiro, mas o hotel não fornece companhia feminina...
-
Você não entendeu! Eu quero uma revista Amiga. Capricho, Vida Rotariana,
qualquer coisa.
-
Infelizmente, não tenho nenhuma revista.
-
Não é possível! O que você faz durante a noite?
-
Tricô.
Uma
esperança!
-
Com manual?
-
Não.
Danação.
-
Você não tem nada para ler? Na bolsa, sei lá.
-
Bem... Tem uma carta da mamãe.
-
Manda!
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
minha primeira incursão à biscoitoterapia!
Quem me apresentou à Biscoitoterapia foi minha amiga mega fofa, a Luky, que descobriu na feitura dos biscoitos uma terapia e até fez um site fofíssimo pra falar sobre isso!!
Aí que desde as primeiras fotos que a Luky postou no Facebook eu fiquei com vontade de me aventurar na cozinha... mas queria experimentar uma receita diferente das que ela já tinha feito, pra ser bem no susto mesmo #aloka
Acabei achando uma receita que parecia promissora e deu muito certo! Foi facinho de fazer e todo mundo adorou! E não é que foi uma terapia mesmo?? Aproveitei um dia que estava sozinha em casa e me desliguei do mundo pra fazer os biscoitinhos... adorei!! A próxima tentativa serão biscoitinhos de chocolate!!
Biscoitos Casadinhos de Goiaba
Ingredientes:
250g de açúcar
500g de amido de milho
100g de farinha de trigo
200g de manteiga sem sal
2 ovos médios
Essência a gosto (baunilha, limão, laranja, coco... eu usei limão)
Goiabada em pasta
Preparo:
Reserve uma ou duas formas de alumínio untadas com margarina e polvilhada com farinha de trigo ou forradas com papel manteiga.
Peneire o amido com a farinha de trigo. Coloque em uma superfície lisa e faça uma cova no centro. Dentro da cova acrescente o açúcar, os ovos ligeiramente batidos, a manteiga e a essência (opcional). Vá amassando os ingredientes delicadamente sem trabalhar demais a massa.
Abra parte da massa com um rolo ou com as mãos em superfície ligeiramente enfarinhada, para não colar ou abra a massa entre dois filmes plásticos. Corte em círculos pequenos. Coloque os biscoitos no tabuleiro preparado e leve para assar em forno pré-aquecido (160 °C) de 10 a 15 minutos. Não deixe corar. Espere esfriar e recheie, juntando outro biscoito. Passe-os no açúcar refinado.
domingo, 15 de janeiro de 2012
"O meu olhar alcança o longe. Contempla o território que me separa da concretização do meu desejo. O destino final que o olhar já reconhece como recompensa, aos pés se oferece como lonjura a ser vencida. Mas não há pressa que seja capaz de diminuir esta distância. Estamos sob a prevalência de uma imposição existencial, regra que ensina, que entre o ser real e o ser desejado, há o senhorio inevitável do tempo das esperas."
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Do avesso
Se eu pudesse pedir uma coisa hoje seria: deixem-me almoçar sozinha. Só hoje. E nem é porque quero conversar comigo mesma. Só não quero estar com ninguém. Só hoje.
Eu poderia ficar bem, mas meu estômago dói e estou cansada. Hoje não quero.
Não quero o que eu conquistei. Não quero ser forte e nem madura. Só quero ser como quando pequenina, que eu me escondia atrás do sofá ou embaixo da mesa pra chorar. Sozinha. Escondida.
Só hoje.
Pode?
Eu poderia ficar bem, mas meu estômago dói e estou cansada. Hoje não quero.
Não quero o que eu conquistei. Não quero ser forte e nem madura. Só quero ser como quando pequenina, que eu me escondia atrás do sofá ou embaixo da mesa pra chorar. Sozinha. Escondida.
Só hoje.
Pode?
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Por favor, não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu...
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.
Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor.
Amor é Síntese, Mário Quintana
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu...
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.
Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor.
Amor é Síntese, Mário Quintana
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
2011... bai bai!
É... 2011 se fooi! E como eu comentei no twitter, não foi um ano fácil! Longe disso, a frase que marcou foi “ai como é difícil!”, especialmente no primeiro semestre. Mas nada assim tão terrível, afinal sobrevivemos. Definitivamente posso dizer que 2011 valeu a pena e se tivesse que resumi-lo em uma palavra, diria: crescimento. Não que os anos anteriores não tenham sido bons, não que não estejamos sempre em crescimento, mas sempre tem algo que marca...
E conhecimento de mim. Estou feliz e não por ter realizado tudo o que desejo, mas por ter aprendido a conviver com minhas ausências. Por ter aprendido o que é essencial na minha vida e ter aprendido que por mais que seja maravilhoso estar junto de pessoas especiais é bom estar sozinha também, quando se aprecia a própria companhia. Eu aprecio. E me basto. De novo, não por ter melhorado tanto assim, mas por ter me conhecido melhor e aprendido a aceitar minhas qualidades, né... E aprendido a aceitar, de fato, meus defeitos antes de tentar me livrar deles. Aceitar é o primeiro passo, certo?
Equilíbrio. Acho que é esse o caminho.
E pra 2012? Apostaria em mudança.
Vamo que vamo!!
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